segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Caxoxó

E foi aquela agunia do diabo

Aquele arrepio na espinha

Era tu que avinha lá de longe

Eita chamego gostoso da muléstia

Os dente nem se agüentava dentro da boca

E o zói quase pulava das caixola

Só de oiá que era ele

Dava um ribuliço nas perna

Chegá vinha uma quentura

E eu só via meu juízo indo longe

Que nem conseguia mais alcançar

Quando meu dengo aprochegou

Me deu um aperto danado que os osso chega estralou

E eu so pensano aqui mais eu

Eita que é hoje que nois se embola

E preparei minha camisola mais vistosa

Me banhei de alfazema e enfeitei os cabelo de flô

Foi quando meu dengo chegou pro nosso cantinho

Atarracado que era

Mas com o fogo que nois tava nem carecia de mais tamanho

E ele me bulinava de um lado

E era uma gaiatice de ôtru

Mai nois aprontou foi tanto

Que depois só foi vê o bucho crescendo

E nem diantou chorá pitanga

Quem mandou se isquecê de vestir o bicho?

quinta-feira, 25 de junho de 2009

...E no instante em que renasci
O pouso de tua respiração
Tirou meus pés do caminho

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009



É uma dança
Orquestra imagética que ritma a essência dos seres
É beleza que desbrota sem esforço

Espetáculo de sentidos

Elementos cúmplices da pureza em forma bruta
É magia

Olhos de criança

Escola de sensações

Luz que expele
impulsos sinestésicos
Folião de cores
É um carnaval que surge em mim

Quando a natureza palpita em minhas veias